Novo Sage Copilot: a potenciar a eficiência e o crescimento das PMEs e dos contabilistas com IA generativa
Novo Sage Copilot: a potenciar a eficiência e o crescimento das PMEs e dos contabilistas com IA generativa
Novo centro de Inteligência Artificial da FCamara vai apoiar as operações em Portugal
Este centro, que conta com um
investimento de perto de um milhão de euros, deverá expandir-se para a Europa, à
medida que forem identificadas startups e empresas especializadas e que pretendam
fazer parte do ecossistema FCamara.
A FCamara, multinacional brasileira
especializada em projetos e consultoria para transformação digital, anuncia a
criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Inteligência Artificial
(IA), que ficará sedeado no Brasil. Este centro, que já se encontra na fase de
instalação, deverá expandir-se para as operações da FCamara Europe, com sede em
Portugal, à medida que forem identificadas startups e empresas especializadas
que pretendam fazer parte do ecossistema FCamara. Com um investimento próximo
de 1 milhão de euros, esta iniciativa representa um passo importante para a
empresa na expansão do seu ecossistema tecnológico e na oferta de soluções
inovadoras não só no Brasil, mas também na Europa.
O Centro de IA tem como objetivo
estratégico o desenvolvimento de novas soluções com utilização desta tecnologia
que visam eficiência operacional, aceleração das estratégias de negócios,
desenvolvimento e expansão de novas fontes de receitas.
Para Angelo Tonin, General Manager
da FCamara Europa, “o Centro de IA vai fortalecer a capacidade da
FCamara de oferecer consultoria e serviços de alta especialização, além de
servir como um hub estratégico para o desenvolvimento e implementação de
soluções de ponta em IA para utilização interna ao ecossistema e também pelos
nossos clientes. Sendo inicialmente no Brasil, a nossa intenção é envolver empresas
portuguesas e europeias com as atividades do Centro para que possam utilizar a
IA para modernizar, transformar e tornar mais resilientes os seus negócios através
da inovação direcionada ao crescimento”.
Com uma equipa altamente
qualificada liderada pelo CIO da FCamara, Joel Backschat, o centro será
dividido em dois grupos: Research and Resolve, focado na pesquisa e
desenvolvimento de ferramentas de IA para enfrentar desafios de mercado; e Connect
and Construct, composto pelos responsáveis de áreas de negócio do grupo,
encarregues por partilhar experiências em projetos e procurar soluções dentro
do ecossistema da FCamara.
“Sem dúvida que o ponto forte
deste centro é a capacidade de entregar soluções personalizadas. Estamos a
implementar projetos integrados com IA para nossos clientes, como tal,
decidimos investir num centro dedicado para direcionar melhor essa procura. O
Centro de IA irá permitir à FCamara utilizar esta tecnologia para transformar
dados em transações tangíveis, procurar maior eficiência operacional, acelerar
estratégias de negócios e desenvolver novas fontes de receita”,
acrescentou Joel Backschat, CIO da FCamara.
O Centro de IA da FCamara já está a
trabalhar em diversos projetos. Um desses projetos é uma iniciativa inovadora para
aprimorar o processo de registo e publicação de produtos em plataformas de
comércio eletrónico, nomeadamente marketplaces. O algoritmo em desenvolvimento
pretende identificar e prevenir a duplicidade de produtos no catálogo de
vendas, bem como sugerir ao utilizador modificações ou otimizações na
publicação do produto para aumentar o seu potencial de vendas no ambiente
digital.
Em paralelo, a equipa está a
desenvolver uma solução inovadora para automatizar a localização de contentores
de mercadorias, um processo que até então era realizado manualmente. Através da
implementação de um assistente virtual de IA, a gestão e comparação de
informações de diversos serviços será otimizada, permitindo fornecer aos
parceiros atualizações precisas sobre a localização dos contentores em tempo
real.
Presente em Portugal desde 2022, a
FCamara distribui as suas operações por Leiria e Lisboa. Com especialização nos
setores de Retalho e Distribuição, Indústria, Saúde, Banca e Seguros, a empresa
desenvolve, implementa e suporta soluções digitais e de inovação nas áreas de E-commerce
e Marketplace, Cloud e Cibersegurança, Analytics & IA. Atualmente, o grupo de
origem brasileira conta com cerca de 1.300 colaboradores, uma carteira de
clientes diversificada e presença no Brasil, Portugal, Países Baixos e Reino
Unido.
eAwards estão de volta com 110 mil euros para o melhor projeto e start-up que coloque a tecnologia ao serviço da sociedade
Os eAwards estão
de volta com a sua 24ª edição para ajudar a desenvolver e premiar o melhor
projeto e start-up, que coloque a tecnologia ao serviço da sociedade. Esta é
uma iniciativa da NTT DATA Foundation, cujas candidaturas decorrem até 30 de
junho, através do site https://globaleawards.com/pt/portugal/.
eAwards procuram
empreendedores e startups portuguesas
Os eAwards
procuram assim empreendedores e start-ups portuguesas, que tenham
projetos em fase avançada de prototipagem, baseados em tecnologias de alto
impacto, inovadores, escaláveis e sustentáveis, no sentido de gerar impacto
positivo na sociedade. A NTT DATA Foundation acredita que a inovação, o
empreendedorismo e o talento são veículos importantes na criação de soluções
para os maiores desafios da atualidade.
Vencedor pode receber até
110.000 euros
Depois de terminada a fase de
candidaturas, um júri irá determinar os projetos finalistas, que vão disputar o
premio português, no valor de 10.000 euros, a que se soma um programa de
aceleração. O vencedor local terá também acesso direto à final internacional dos
eAwards, na qual será identificado o vencedor do premio de 100.000 euros.
Final
Internacional decorre durante Innovation Week
A final internacional dos eAwards vai decorrer durante a Innovation Week, em Outubro, que reúne os
vencedores dos eAwards dos países participantes da Europa e América
Latina. Trata-se de um evento que junta empreendedores, especialistas e
investidores, para partilhar experiências, soluções, metodologias e fazer networking,
num programa muito completo e inspirador.
Tiago Barroso, CEO da NTT DATA Portugal, afirma que “os
eAwards são uma iniciativa de apoio ao empreendedorismo tecnológico e social e,
por isso, é com grande satisfação que damos início à sua 24ª edição. Para além
de um acelerador de ideias inovadoras orientadas para o bem-comum, os eAwards desempenham
um papel fundamental na nossa estratégia de ESG. Assim, aguardamos com
expectativa os projetos de negócio e start-ups que se candidatem.”
A última edição dos eAwards Portugal, realizada em 2023, foi ganha pela SmartPhotonics, um projeto anti contrafação para fornecedores de embalagens e etiquetas, que permite aos clientes garantir a autenticidade dos seus produtos. É, por isso, uma solução relevante para empresas de produtos alimentares, bebidas, cosmética, produtos farmacêuticos, entre muitas outras. Por sua vez, o vencedor internacional foi o projeto colombiano Soy Julieta, que se encontra a desenvolver um dispositivo de diagnóstico para o cancro da mama.
Nos últimos 23 anos, a NTT DATA FOUNDATION
recebeu e apoiou mais de 9.000 projetos em todo o mundo e recebe cerca de 2.000
candidaturas anuais de projetos que procuram um novo impulso. Isto demonstra a
relevância do prémio, mas também a qualidade do programa de aceleração e da
plataforma de networking que os eAwards representam. Portugal já
viu dois projetos vencerem a final internacional dos eAwards e outros
dois receberem uma Menção Honrosa.
VENCEDORES TECSTORM’24
Já são conhecidos os projetos vencedores da edição 2024 da maior hackathon universitária do país
A 8ª edição do TecStorm, que reuniu mais de 500 inscrições, avaliou 28 projetos e elegeu 8 finalistas nas 4 categorias a concurso
Os vencedores de cada categoria foram conhecidos durante cerimónia de encerramento do TecStorm 2024, no passado dia 21 de abril
Durante 3 dias mais de 114 universitários de todo o país estiveram reunidos na Fundação Champalimaud para desenvolver e finalizar 28 projetos tecnológicos inovadores.
Distribuídos pelas 4 categorias a concurso (conectividade, energia, saúde e mobilidade) os jovens universitários disputaram um prémio global de 10 mil euros.
Os
8 projetos finalistas foram apresentados ao júri e avaliados durante a
cerimónia de encerramento do TecStorm 2024:
CATEGORIA CONECTIVIDADE
/ VODAFONE
VENCEDOR: Florensics
(sistema para prevenção e combate de incêndios que utiliza IoT para criar uma
rede de dispositivos, estrategicamente distribuídos por uma área florestal, para
envio de alertas em caso de incêndio)
FINALISTA: PreçoPerto (Aplicação
que disponibiliza informação sobre stock, lotação e preçário dos supermercados
nas redondezas do usuário de forma a tornar mais fácil e económica as idas ao
supermercado)
CATEGORIA ENERGIA / GALP
VENCEDOR: Sea2Future (veículo marítimo de superfície não tripulado, equipado com motores
elétricos e sistema básico de aquisição de dados que permite patrulhar a costa
de forma elétrica e autónoma)
FINALISTA: GenH2 (Sistema inovador que converte o excesso de energia solar em
hidrogénio limpo, armazenável, tornando possível a independência energética)
CATEGORIA SAÚDE / FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD
VENCEDOR: TechWrap (sistema composto por um curativo inteligente, equipado com sensores que enviam informações sobre o estado de cicatrização de lesões para uma aplicação que monitoriza as condições de recuperação)
FINALISTA: BAMN (um
colar cervical inovador, inspirado em materiais bistáveis auxéticos, que
oferece um ajuste seguro e confortável para o tratamento eficaz de lesões
cervicais)
CATEGORIA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL / GRUPO BRISA
VENCEDOR: Parkz
(aplicação
que, com recurso a AI, disponibiliza informações de estacionamento em tempo
real, informações sobre carregamento elétrico e envolvimento gamificado para
uma experiência de condução melhorada)
FINALISTA: EcoRevive (conciliando a inteligência artificial com sistemas de recolha, armazenamento e distribuição, facilita o processo de reciclagem através da instalação de sensores em ecopontos)
A 8ª edição do TecStorm distinguiu ainda dois projetos que
marcaram a diferença pela criatividade em duas áreas concretas:
·
Melhor Pitch, prémio atribuído pela Microsoft ao projeto EcoRevive
· Melhor Protótipo, prémio atribuído pela Worten ao projeto Sea2Future
‘Mais uma edição do TecStorm que termina com grande sucesso. Todos os participantes estão de parabéns
porque arriscaram e conseguiram provar mais uma vez que em Portugal a
criatividade e a inovação se mantêm ao mais alto nível. Não só os projetos vencedores mas todos os
outros que foram desenvolvidos e finalizados nestes 3 dias mostram que, com
espirito empreendedor e muita vontade de marcar a diferença, é possível criar
projetos com relevância, que respondem a problemas da vida real’ afirma Gonçalo
Reis, Presidente da JUNITEC –
Junior Empresas do Instituto Superior Técnico).
Patent Index 2023: Empresas e inventores portugueses registam número
recorde de pedidos de patentes
●
Os
pedidos de patentes portugueses na Organização Europeia de Patentes (OEP)
aumentaram 5,4% em 2023, bem acima da média da UE
●
A
tecnologia informática e a tecnologia médica continuam a ser os setores mais
inovadores em Portugal
●
A
NOS Inovação, a Universidade do Porto e a Sword Health são os novos três
principais requerentes portugueses
●
O
Norte de Portugal foi responsável por quase metade dos pedidos de patentes do
país
●
Forte
contribuição das mulheres inventoras: metade dos pedidos de patentes de
Portugal na OEP incluem mulheres inventoras
● Os portugueses requisitaram a proteção da
patente unitária em mais de metade dos casos de patentes concedidas
As empresas e inventores portugueses apresentaram 329 pedidos de patentes na Organização Europeia de Patentes (OEP) em 2023, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior, de acordo com o Patent Index 2023 publicado hoje. Este é um recorde histórico, com o número de pedidos de patentes a crescer 21% desde 2019, refletindo o crescente ambiente de inovação no país.
"O nosso mais recente Index de Patentes
mostra que a inovação permaneceu vibrante em todo o mundo em 2023", afirmou
o Presidente da OEP, António Campinos.
"A OEP foi encarregada de examinar mais pedidos do que nunca, o que
confirma tanto a atratividade do mercado tecnológico europeu como a elevada
qualidade dos nossos produtos e serviços. As pequenas e médias empresas
europeias estão a utilizar cada vez mais as patentes, tendo a percentagem de
pedidos apresentados por PME atingido o seu nível mais elevado no ano passado.
Estas empresas podem agora beneficiar da nova Patente Unitária, que melhora
significativamente o ambiente para a inovação na Europa, proporcionando uma
opção mais simples e mais económica para os inovadores protegerem as suas
invenções e introduzi-las no vasto mercado da UE."
Setores chave para as invenções portuguesas
A tecnologia informática e a tecnologia médica continuam a ser os
principais setores no que respeita ao pedido de patentes de Portugal no mercado
europeu, representando quase um quinto do total do país. O terceiro setor que
registou mais pedidos de patentes foi o das "outras máquinas
especiais", que abrange uma série de tecnologias, desde ferramentas para a
agricultura, têxteis e papel, até ao fabrico de objetos em 3D. Esta área quase
duplicou em relação ao ano anterior. No entanto, o setor farmacêutico, uma das
indústrias tradicionalmente líderes em inovação em Portugal, apresentou a maior
queda nos pedidos em 2023 (-29,6%), tendência também refletida a nível global
na OEP.
Novo top 3 de requerentes: NOS Inovação,
Universidade do Porto and Sword Health
A NOS Inovação, a Universidade do Porto e a Sword Health registaram o maior número de patentes junto da OEP em 2023. Em comparação com o ano anterior, a NOS Inovação e a Universidade do Porto subiram no ranking de requerentes, enquanto o mais recente unicórnio português Sword Health entrou diretamente para o top 3. Analisando os dez principais requerentes de patentes portugueses, metade são universidades ou centros de investigação - um número superior ao da maioria dos países europeus. As empresas foram responsáveis por dois terços dos pedidos apresentados.
Mulheres inventoras em
destaque
O Index de Patentes deste ano também analisa a contribuição das mulheres
para a inovação. 52% dos pedidos de patentes provenientes de Portugal
apresentados na OEP no ano passado nomearam pelo menos uma mulher como
inventora. Este valor foi quase o dobro da média dos 39 Estados-Membros da OEP
(27%) e colocou Portugal em segundo lugar entre todos estes Estados, sendo
apenas ultrapassado pela Sérvia. Também se registaram diferenças importantes na
taxa entre as diferentes áreas tecnológicas: no conjunto dos países europeus, a
proporção de pedidos de patentes que nomearam pelo menos uma mulher inventora
variou em média entre 14% para a engenharia mecânica e 50% para a área química.
A região Norte na vanguarda da inovação em Portugal
O Norte de Portugal continua a liderar o ranking regional, com 158 pedidos de patentes registados na OEP, uma quota de 48% do total de pedidos. Segue-se a região Centro e Lisboa, com 73 e 72 pedidos de patentes, respetivamente. O Centro do país registou uma queda de quase 30% nos pedidos de patentes em 2023, em comparação com o ano anterior.
Tendências mundiais e europeias
No total, a OEP recebeu 199 275 pedidos de patentes no ano passado, um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior e o número mais elevado até à data. Os pedidos de patentes, que são apresentados para proteger as invenções e potenciar a sua comercialização, são também um indicador preliminar dos investimentos em I&D das empresas. Os cinco principais países de origem dos pedidos de patentes europeias em 2023 foram os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão, a China e a República da Coreia. Cerca de 43% do total de pedidos foram apresentados por empresas e inventores dos 39 Estados-Membros da OEP, enquanto 57% tiveram origem fora da Europa (ver gráfico Origem dos pedidos). No ano passado, os três principais setores de pedidos de patentes na OEP foram a comunicação digital, que abrange as tecnologias relacionadas com as redes móveis, a tecnologia médica e a tecnologia informática.
Mais invenções da China e da República da Coreia
O número de pedidos de patentes provenientes dos 39 Estados-Membros da OEP voltou a aumentar em 2023 em +1,8% (para 85 748 pedidos). No entanto, o crescimento global dos pedidos de patentes na OEP, em 2023, foi alimentado principalmente pelos aumentos acentuados da República da Coreia (+21,0%) e da República Popular da China (+8,8%). A República da Coreia entrou no top 5 pela primeira vez, enquanto os pedidos de patentes da China mais do que duplicaram desde 2018. A Huawei foi novamente o principal requerente na OEP em 2023 (aumentando significativamente os seus pedidos para mais de 5 000), seguida pela Samsung, LG, Qualcomm e Ericsson. O top 10 inclui quatro empresas da Europa, duas da República da Coreia, duas dos EUA e uma da China e do Japão.
Sólida adoção da nova Patente Unitária pelos requerentes portugueses
Desde
1 de junho de 2023, os inovadores podem beneficiar do sistema da Patente
Unitária - uma nova opção para uma proteção de patentes mais simples e
económica nos Estados-Membros da UE participantes. As patentes unitárias são
concedidas com base numa patente europeia e têm efeito jurídico unitário dos
atuais 17 Estados-Membros da UE que participam no novo sistema. A Patente
Unitária já provou ser popular entre os requerentes de patentes portugueses: desde o lançamento
do sistema, estes solicitaram a proteção da patente unitária para 56,9% das
suas patentes europeias concedidas em 2023, tendo sido apresentados 78 pedidos
de efeito unitário. Esta é a segunda maior taxa de adesão entre todos os países
da UE, e muito acima da média da UE de 26,2%, bem como da média de 17,5% de
todos os titulares de patentes. Globalmente, a proteção unitária foi solicitada
para 22,3% das patentes concedidas no segundo semestre de 2023.
5 ideias para compras online mais sustentáveis
A InPost, empresa especializada em entregas não domiciliárias, celebra o Dia da Terra (22 de abril) salientando a importância de adotarmos comportamentos mais sustentáveis no nosso quotidiano. Por isso, propõe 5 simples mudanças de hábitos que podemos fazer quando compramos online, para um consumo mais sustentável.
1. Agrupar as encomendas
O agrupamento de encomendas nas compras online tem múltiplas vantagens para o ambiente e é mais eficiente para a nossa economia e para os transportes.
Ao agrupar várias encomendas num único envio, poderemos promover uma redução das emissões de carbono, uma vez que estaremos a aproveitar uma única viagem de carrinha de entrega para receber várias compras ao mesmo tempo. Desta forma, poupamos combustível e reduzimos o tráfego rodoviário ao maximizar a capacidade de carga dos veículos de transporte e entrega, o que também reduz a produção de resíduos associados às embalagens.
Além disso, se agruparmos as compras numa única encomenda, estaremos a poupar nos custos de envio, o que beneficiará o nosso bolso e nos permitirá gerir melhor o nosso tempo, podendo levantar as nossas compras de uma só vez.
2. Escolher a opção de entrega não domiciliária
Cada vez mais pessoas estão a optar por receber as suas compras online fora de casa, o que é conhecido como entrega não domiciliária. Um inquérito da empresa de estudos de mercado Telling Insights revela que 53% das pessoas que vivem em cidades com mais de 50.000 habitantes já escolhem a opção de entrega não domiciliária quando fazem compras online.
E esta é uma tendência inversa em relação à entrega direta ao domicílio, uma vez que uma encomenda entregue num ponto de recolha gera 86% menos emissões de CO2 do que uma entregue diretamente à sua porta, de acordo com um estudo da consultora South Pole.
A razão é simples: quando optamos por enviar para um endereço não domiciliário, podemos selecionar em que Ponto Pack ou Locker queremos levantar as nossas compras online. E 7 em cada 10 utilizadores escolhem um próximo da sua casa ou do seu local de trabalho, o que permite a 77% dos utilizadores deslocarem-se a pé até ao ponto de recolha.
Apesar de não nos apercebermos, sempre que escolhemos uma entrega não domiciliárias estamos a contribuir para que as empresas de logística façam menos viagens e eliminem a possibilidade de falhas nas entregas; ou seja, evitar nova viagem num veículo automóvel sempre que não esteja ninguém em casa quando vão entregar a encomenda.
3. Fazer devoluções em pontos de recolha
Por muito que pensemos no que vamos comprar, por vezes temos de devolver ou trocar um produto. Assim, da mesma forma que escolher a opção de entrega não domiciliária reduzirá a nossa pegada de carbono quando fazemos compras online, devolver o produto através do mesmo processo também contribuirá para um consumo mais sustentável.
Neste caso, se precisarmos de efetuar uma troca ou devolução, podemos optar por fazê-lo num Ponto Pack ou num Locker. Os Ponto Pack são comércios locais que recebem ou recolhem as nossas encomendas como intermediários, enquanto os Lockers são cacifos inteligentes e de alta segurança, disponíveis 24 horas por dia em locais públicos como estações de serviço, supermercados ou terminais de transportes públicos.
São duas opções que se enquadram no nosso quotidiano e às quais nos podemos deslocar a pé ou de bicicleta, uma vez que podemos escolher o local específico onde queremos devolver ou levantar as nossas encomendas: perto de casa, do trabalho, do ginásio ou da escola dos filhos. Esta é a melhor forma de aproveitar uma viagem para fazer duas coisas.
4. Reutilizar e reciclar
Este conselho pode ser entendido de duas maneiras. Por um lado, convida-nos a prolongar a vida útil dos nossos bens para evitar deitá-los fora de um momento para o outro, bem como a recuperar os objetos úteis que podem ter uma segunda vida. O mercado de segunda mão, que foi popularizado por muitas plataformas, é uma boa opção para comprar de uma forma diferente.
Além disso, não nos devemos esquecer de reciclar as caixas, os plásticos e as embalagens dos objetos que compramos, pois isso ajudará a permitir a sua reciclagem, para que estes materiais também tenham uma segunda vida e não acabem em locais inadequados.
5. Escolher lojas sustentáveis
Por fim, a InPost recomenda a compra através das lojas sustentáveis em todos os aspetos – desde o desenho à produção e distribuição dos seus produtos. Hoje em dia é muito fácil consultar a política de sustentabilidade das empresas no seu próprio sítio oficial e, além disso, complementar os dados com informação de auditores externos.
A este respeito, a própria InPost acaba de obter uma classificação "-A" do Carbon Disclosure Project (CDP), o que representa uma melhoria de cinco níveis em apenas um ano. A empresa melhorou em 10 das 11 categorias analisadas pelo CDP, uma organização sem fins lucrativos que analisa as medidas implementadas pelas empresas em todo o mundo para se tornarem mais sustentáveis.
Ao consultar as suas publicações, pode saber se o seu retalhista preferido está a fazer as mudanças necessárias para se tornar mais sustentável. E, com estes simples conselhos, o nosso consumo online tornar-se-á cada vez mais sustentável, sem termos de renunciar a comprar o que queremos.
"O nosso objetivo como empresa é conseguir um modelo logístico mais eficiente e sustentável, e isso é algo que acreditamos que temos de construir juntos – tanto nós como as empresas de comércio eletrónico que oferecem os Ponto Pack e os Lockers como opção de entrega e recolha para envios e devoluções, bem como os próprios utilizadores, que com um simples gesto, escolhendo a opção de entrega não domiciliária, e algumas mudanças na forma como fazem as suas compras, podem contribuir de uma forma muito evidente, e sem sequer se aperceberem, para uma redução drástica das emissões", explica Nicola D'Elia, CEO em Portugal Espanha e Itália do Grupo InPost.
Concentrix + Webhelp iniciam programa inovador de mentoria para apoiar o crescimento de 11 startups em Portugal
A primeira sessão aconteceu nos escritórios da Concentrix + Webhelp em Lisboa
A Concentrix + Webhelp, líder global no desenvolvimento de soluções e tecnologias de Experiência do Cliente (CX), acaba de realizar a primeira sessão do inovador Programa de Mentoria de CX. A ação contou com a presença de 20 representantes de 11 startups promissoras de diversos setores, e todos os participantes puderam receber importantes insights dos especialistas da empresa sobre como escalar as suas operações e impulsionar o crescimento das mesmas.
Esta iniciativa resulta também da parceria com a Unicorn Factory Lisboa, programa-bandeira da capital portuguesa, que apoia a criação e desenvolvimento de empresas e empreendedores, e inclui a Startup Lisboa e o Hub Criativo do Beato.
Com o objetivo de promover uma cultura de inovação e colaboração na comunidade startup em Portugal, esta sessão marcou apenas o início de uma série de encontros informativos organizados pelo Programa de Mentoria de CX da Concentrix + Webhelp.
“Estamos muito entusiasmados com esta sessão de inauguração do programa. Trata-se de uma oportunidade única para apoiar e incentivar o desenvolvimento do ecossistema empreendedor em Portugal. Cada uma das startups participantes teve acesso a um programa personalizado, que oferece soluções inovadoras em vários setores, bem como a possibilidade de networking com diferentes líderes estabelecidos no mercado. Este tipo de eventos permitem-nos também reunir informações relevantes sobre as tendências emergentes e as necessidades dos clientes, de forma a ajustar as nossas estratégias e melhorar os nossos futuros projetos”, explica Carlos Moreira, CEO da Concentrix + Webhelp em Portugal.
“A sessão foi extremamente valiosa na minha opinião, sobretudo as visitas imersivas ao escritório que proporcionaram insights valiosos sobre a proximidade das equipas aos produtos dos clientes, um fator essencial para compreender e simular o processo da experiência do cliente, de forma eficaz”, afirma António Castro, da Lovys. “Foi também muito bom perceber a diversidade de serviços que a empresa disponibiliza, que vão para além do atendimento ao cliente convencional, com um conjunto sólido de ferramentas que incorporam a automatização e a Inteligência Artificial (IA) em serviços fundamentais como a Garantia de Qualidade e e-mail marketing, complementados por estratégias de preços inovadoras”.
Startups como a Lovys, Musiversal, MeetGeek, Nutrium, iLoF, KIT-AR, Paynest e OSCAR foram algumas das participantes. O dia foi repleto de momentos de partilha de conhecimento que abordaram temas como promover uma boa experiência ao cliente, a importância em investir em outsourcing para um serviço ao cliente mais eficiente, entre outros.
Inflação, perturbações na cadeia de abastecimento e tarifas aumentaram os custos relacionados com as viagens corporativas
Custo médio por transação é o mais elevado de sempre
As empresas, a nível mundial, reembolsam coletivamente milhares de milhões de dólares todos os anos, tornando a gestão das despesas de viagem um aspeto crítico da supervisão financeira. Uma análise abrangente dos dados de despesas SAP Concur de 2019 a 2023 revela mudanças significativas nos padrões de despesas em várias categorias. Esta evolução afeta tanto as empresas como os colaboradores com implicações inerentes.
A análise global concluiu que a passagem aérea, tendo sido a categoria mais cara por transação em 2023, representa um aumento de 10% em relação aos níveis pré-pandémicos. No entanto, a mudança mais notável ocorreu nos preços dos combustíveis, que aumentaram 37% por transação desde 2019.
A inflação, as perturbações na cadeia de abastecimento e os direitos aduaneiros sobre determinadas importações também resultaram em preços mais elevados para as refeições. A transação média das despesas com esta rubrica aumentou 30%. As despesas de alojamento aumentaram 21%. Curiosamente, a despesa média com viagens de comboio caiu, a nível mundial, 5% desde 2019.
Quando se analisa o volume de transações, as refeições, o transporte terrestre e o alojamento estão entre as categorias de despesas mais “populares”.
As categorias de despesas "Diversas" e "Outras" são a segunda e a terceira mais caras, respetivamente, quando se analisa o custo de uma despesa média. Estas áreas obscuras representam despesas que não se enquadram nas categorias existentes ou referem-se a categorias de despesas fora do habitual. As empresas assistiram, por exemplo, a um aumento das categorias de despesas "diversas" e "outras" durante a pandemia, quando os colaboradores tiveram de investir em novo equipamento de escritório para casa.
Implicações para as empresas e os seus colaboradores
A análise dos relatórios de despesas de viagem apresentados através da SAP Concur mostra claramente que, quase sem exceção, todas as áreas das despesas de viagens de negócios são afetadas por aumentos de custos, a maioria dos quais significativos. Esta evolução afeta tanto as empresas como os viajantes e cria uma necessidade de ação:
1. Manter as normas de segurança e de dever de diligência: de acordo com um estudo da EMEA sobre a satisfação dos colaboradores em tempos de inflação, 37% dos decisores de RH e financeiros afirmaram que os trabalhadores poderiam ficar mais insatisfeitos se a sua política de despesas não fosse ajustada tendo em conta a inflação. Contudo, apenas 31% aumentou o subsídio de alimentação durante as viagens de negócios, enquanto 36% o diminuiu.
Embora, o não ajustar os orçamentos das viagens de negócios, para compensar o aumento dos preços, faça sentido do ponto de vista do controlo dos custos e da poupança, o aumento dos custos das viagens de negócios pode tornar-se um risco de segurança para os viajantes de negócios se os orçamentos não forem aumentados em conformidade. Por exemplo, se os viajantes de negócios tiverem de planear com base num orçamento para 2019, poderão sentir-se pressionados a reservar hotéis em bairros menos seguros ou a optar por transportes públicos durante a noite ou em bairros ou países menos seguros, em vez de recorrerem a fornecedores de transportes privados. As possíveis medidas de poupança de custos podem também ter consequências a nível mental e de saúde se, por exemplo, os hotéis forem reservados a uma distância significativa dos locais de trabalho e dos eventos, uma vez que pode aumentar o fator de stress. O consumo de alimentos comparativamente mais baratos, mas pouco saudáveis, também pode afetar a saúde dos trabalhadores a longo prazo.
2. Manter os períodos de reembolso curtos: Como o estudo da EMEA também demonstra, 70% dos inquiridos estão preocupados com o impacto do aumento do custo de vida nas suas finanças pessoais. Com o aumento das despesas relacionadas com as viagens de negócios é ainda mais importante que as empresas reembolsem as despesas apresentadas pelos colaboradores de forma fiável e o mais rapidamente possível para minimizar a pressão sobre as finanças pessoais dos seus colaboradores. Naturalmente, a pressão financeira também é reduzida se as empresas cobrirem, desde o início, os custos de elementos dispendiosos, como os voos.
3. Rever as políticas de viagens e despesas: As empresas devem rever as políticas existentes e obter informações dos responsáveis financeiros e dos colaboradores sobre o que tem sido eficaz, o que não tem sido e o que deve ser atualizado. Após a recolha dessas informações, as políticas devem ser ajustadas para serem justas e sensatas. Embora uma política deva orientar o comportamento, também deve ser suficientemente flexível para se adaptar aos requisitos de deslocação locais e internacionais. Quando se trata de manter a categoria de despesas "diversas" e "outras" sob controlo, as políticas devem ser explícitas sobre o que é e o que não é uma despesa aceitável.
"Embora a inflação, as perturbações na cadeia de fornecimento e as tarifas sobre determinadas importações tenham, sem dúvida, impulsionado os preços, as empresas podem limitar as implicações negativas com o apoio de soluções profissionais de gestão de viagens e despesas", afirma João Carvalho, Head of SAP Concur Southern Europe, Middle East and Africa. "Estamos empenhados em tornar a gestão de despesas tão simples, automatizada e precisa quanto possível, para que as empresas não percam um cêntimo devido a previsões incorretas, políticas ineficientes ou compras que não cumpram os requisitos ao nível de conformidade. Estes conhecimentos irão certamente ajudar as empresas a melhorar os seus processos de gestão de despesas, assegurando ao mesmo tempo o importante aspeto de manter a saúde e a segurança dos funcionários."